sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Agejo


Agejo: a nova tendência no mundo da moda surge no Japão inspirada na aparência das bonecas. Nome proveniente de uma espécie de borboletas com colorido extravagante, as agejo, jovens e adolescentes que usam e abusam de um visual ostensivo marcado pela sensualidade e delicadeza, atuam como hostesses dos quiabacurás (casas noturnas do Japão). 

 
Seus cabelos são volumosos, cheios de cachos e freqüentemente tingidos, os olhos são marcados e grandes, muito expressivos, a pele muito branca e a silhueta fina. Em uma outra época sua imagem esteve associada à prostituição, mas os tempos mudaram e hoje em dia as agejo têm por atribuição entreter os clientes dos quiabacurás com muita bebida e boa conversa tornando-se assim uma profissão muito visada.


Algumas agejo não se contentam apenas com maquiagem e recorrem à cirurgias plásticas. Uma pequena incisão nas pálpebras e um corte entre os olhos e o nariz lhes darão a aparência precisa de uma boneca. Vale lembrar que para alcançar a perfeição na construção do visual de boneca é necessário também afinar o nariz para que fique igual ao de uma ocidental. Seu corpo deve ser magro com seios fartos por isso recorrem à aplicação de silicone. 

 
As agejo adotam um visual sexy e ousado. São Lolitas modernas. Vestidinhos muito curtos e transados, acessórios brilhantes e chamativos, meião e saltos altos, além de todo o cuidado com a pele elas também capricham no vestuário. Chegam a gastar tudo o que ganham para se manterem sempre sexys e bonitas. 

 
Dito isso fica estabelecido que a imagem das agejo está intimamente ligada à doçura, à sensualidade e à beleza.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cores Açúcaradas


A tendência da vez são as cores açucaradas que vieram pra ficar.





São elas: o verde erva-doce, o amarelo leite-em-pó, o rosa malva, o marrom glacê e o ciano que lembram tons mais equilibrados e serenos.









A moda da atualidade é bem democrática considerando-se que admite uma gama de estilos diversificados em apenas um.




 








Esse mix de texturas e combinações permite concatenar grafismo com estampas animais. Pode-se unir elementos de décadas diferentes em apenas um estilo. Bolinhas, xadrezes e listras confundem-se com quadrículas, peças monocrômicas e étnicas. 






O flúor ou neon esteve em alta até pouco tempo com suas cores eletrizantes e notórias: rosa-shocking, amarelo-limão e verde-fluorescente. Esteve e permanecerá, só que agora o centro das atenções são as cores mais suaves que compõem a cartela de cores para este verão. 
















 


Lado a lado estas duas vertentes se misturam e se completam. Como diz o ditado: os opostos se atraem. Use e abuse, curta o guache, mas idolatre a aquarela. Divirta-se!


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Gente Que Inventa Moda!



 

Cada um contribui à sua forma para a expansão do mercado de moda e estilo, não para menos, Erasto, 33 anos, micro-empresário, administrador de um pequeno bar e bistrô no interior de São Paulo, poderia deixar de ser citado como referência neste campo, uma vez que vira e mexe o rapaz lança mão de alguma peça, moderna, extravagante, ousada, enfim, capaz de dar o que falar. 

 
Desta feita, a peça escolhida para apreciação foi a calça de retalhos, presente de uma amiga sua. Notem bem que a peça em questão expressa muito bem a natureza vanguardista, atrevida e irreverente de Erasto. 

 
Observe que algo tão retrô após ser resgatado volta a destacar-se entre peças modernas reavivado, readaptado e reciclado, e se considerarmos o peso de culturas passadas e sua influência na atualidade, o mix de retalhos, de cores variadas remete à idéia de um estilo que tem sofrido constante difusão, o Collor Block!


Fica a dica, peças antigas também podem fazer a cabeça e criar tendência, use e abuse.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Gravata





























 











 



O termo teve suas origens em hrvat, sérvio-croata que por sua vez tornou-se Kravat, saindo do alemão para o francês cravate, referindo-se aos croatas que lutavam pelo Rei Luis XIV, da França. Entre 1789 a 1799, no transcorrer da Revolução Francesa, os homens indicavam sua inclinação política pela cor de seu cravat, o lenço usado em torno do pescoço. Tendo sido descoberto pela sociedade européia XIX, o cravat foi elevado ao cenário militar e político e hoje não só é aceito como em certos eventos e ambientes, tornou-se obrigatório. Embora os soldados em Stenkeerke, na Bélgica tenham sido os idealizadores do uso do lenço com um nó que deu origem ao cravat, ou gravata, hoje em dia, uns 600 milhões de homens a usam, na Alemanha cada homem tem pelo menos umas 20 delas.


Tendo obtido status por conta do fascínio dos franceses que disseminaram a idéia, a gravata foi fruto, digamos, de uma composição elaborada às pressas e por conta do descuido dos soldados franceses aquartelados em Stenkeerke, surpreendidos por forças inglesas em 1692, pois como não tiveram tempo de se vestir adequadamente, a solução para disfarçar o desmazelo foi bolar o truque do lenço. Contudo, conforme ficou sabido, a novidade não exatamente uma novidade, já que, segundo peritos na história das gravatas, séculos antes, guerreiros do Imperador chinês Cheng (Shih Huang Ti) usavam um tipo de lenço em torno do pescoço para indicar sua posição.

  Considerando que a moda floresceu na Europa, onde o frio favoreceu sua rápida expansão, a gravata não sofreu nenhuma modificação quanto ao formato, porém tornou-se mais acessível e explora designs mais arrojados. Um gravateiro de New York, Jesse Langsdorf confeccionou por meio de uma máquina, gravatas, dividindo-as em três partes de forma que as peças fossem mais elásticas. 
 Atualmente, temos as adamascadas, as xadrezes, as decoradas, as pastilles, com pequenas moedas e bolinhas comestíveis lançadas pela Maison Charvet, as pintalgadas por petit-points, imortalizadas por Sir. Thomas Lipton, em seda pura dentre outras de marcas famosas como Roberto Talbot, Salvatore Ferragano, Gucci, Hermenegildo Zegna, Hermé e Charvet, grandes nomes desse meio.

Mas, se você está em busca da autêntica cravat, ou gravata croata, o melhor lugar é Zagreb, Croácia, onde é seguido o padrão original de fabricação a partir de seda italiana de alta qualidade, twill, woven, jacquard. A qualidade, o corte, o comprimento, alcançaram prestígio em todo o mundo, tornando-se marca registrada e símbolo de grande orgulho.

E você, sabe dar um nó em uma gravata?








Saiba que o nó de uma gravata define sua personalidade, podendo ir desde o mais simples ao mais trabalhado, sendo indispensável na sua apresentação conferindo-lhe charme e elegância, mas, fique atento ao biotipo de cada homem, já que o tipo de tecido, da gravata, seu material, textura, design etc., bem como do colarinho da camisa podem interferir na confecção do nó.






Veja agora alguns tipos de nós, siga as instruções e aprenda:




  • Windsor – Nó Inglês: Inventado por Eduardo VIII, duque de Windsor, apresenta nó bastante cheio e fica muito melhor em colarinhos largos;

  • Half-Windsor – Nó Francês: Ideal para criar volumes em gravatas finas e que por ser mais conservador combina com qualquer tipo de camisa;
  • Four In Hand – Nó Escorregadio: Fácil de fazer, ideal para homens altos e corpulentos, se molda ao corpo e cabe em qualquer colarinho.







Curiosidades:

  • Segundo Miti Shitara, professora de história da moda da Faculdade Santa Marcelina, há registros do uso de lenços no pescoço por soldados chineses do século III a.C. assim como pelo Exército na Roma antiga como sudário, não só para proteger do calor, mas também para estancar o sangue e limpar a boca;
  • Símbolo de poder e predomínio do caráter masculino, teve seu papel reforçado por um estilo que determinou o peso de seu valor, o dândi, por intermédio do inglês Bryan Brummel ('O Belo Brummel').
  • Além de calças compridas, colete e casaco, os dândis, utilizavam golas altas com lenços sofisticados, sem muitos adereços, jóias ou bordados, mas com nós muito bem elaborados que teria despertado inclusive a atenção do Rei da Inglaterra, levando-o a freqüentar a casa de Brummel para que este enfim, lhe ensinasse os diversos tipos de amarrações, explica Shitara.

  •  De acordo com revista Forbes, em 1800, se um homem tocasse o lenço no pescoço de outro homem, seria tal ato tão ofensivo que poderia terminar em um duelo, e foi em 1860 que surgiu a amarração feita a partir de um nó simples, como os nós das rédeas de carruagens de quatro cavalos.
  • Durante a Inglaterra do século XIX, as cravates já eram de uso dos universitários em regimentos militares, escolas e clubes. Eram na época, do tipo borboleta. Shitara nos conta que no final do século fora agregada uma fita mais fina com um papel que deu origem ao formato que conhecemos hoje. Apesar de mudar de forma algumas vezes, durante o século XX, “em 1930, época da recessão econômica, ficaram mais largas, e em 1970 aconteceu algo parecido”.

     


       Aos interessados, fica a dica, maiores informações em:


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Gente Que Inventa Moda!




Nathalia de Olliveira, 17 anos, Estudante, ousa no composé muito bem elaborado estabelecendo um elo entre o romantismo do vestidinho de tecido fluido com estampa floral, hit da temporada e a jaqueta de couro, peça-chave de grande peso neste inverno para as composições diversas.



O detalhe fica por conta do sapato, reforçando o aspecto romântico de Little Princess com o laço encimando o cano, além da cor que reaviva os ânimos e suscita ideal claramente passional. Como genuína It-Girl, Nathalia, soube driblar o peso das cores e texturas da jaqueta e da meia com a tintura da estampa do vestido e o calor abrasivo das open-boots.


 

A gola orelha de morcego e o zíper traspassado em diagonal dosam um ar de modernidade e requinte para o estilo militar presente em muitas peças que virão por aí.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Gente Que Inventa Moda!


Como vimos anteriormente, preto, cinza, marrom e branco nunca saem de moda. Tomando por base nosso conhecimento sobre o poder de combinação que há nas cores neutras, saímos às ruas, à procura de um modelo que melhor expusesse o que estamos dizendo aqui e encontramos, Maurílio Neto, 24 anos, Jornalista, Geminiano
 
O look da semana fica por conta de nosso modelo, escalado para a matéria em questão, que revelou-se um genuíno representante da moda jovem, it-boy e metrossexual, enfim, um homem por dentro das tendências, o homem do século XXI. O detalhe fica por conta do sapato, confiram!















Aos interessados, maiores informações em: http://www.facebook.com/#!/maurilio.neto.7, acessem!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Bizarrices À Parte...


 

































Já foi dito que para este inverno espera-se o império de cores como azul e rosa, desde os tons mais claros aos mais escuros. Em se tratando de maquiagem o nude volta a circular no mundo da moda com toda a força de outrora só que agora, em parceria com outras cores e looks mais inovadores. 

 
Neste inverno vamos usar e abusar do brilho e aproveitar técnicas sofisticadas para dar uma repaginada no look, misturando tons e sobretons, muito glitter, deixando de lado o sóbrio, o comportado e o comum para se agarrar firmemente ao bizarro, que vem com toda a força desde a aparição em cena dos exagerados batons: azuis, amarelos e verdes usados por cantoras, atrizes, modelos e outras famosas cheias de coragem.

 

Não se contenha, deixe a vergonha de lado e entre nessa, com a cara... e a coragem.